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Como funciona o eleitor brasileiro

Não faltam resultados de pesquisas quantitativas sobre intenção de voto. A cada semana os jornais estampam mais números. Podem ser proveitosas para promover candidatos que estão perto do segundo turno, mas para políticos pleiteando cargos no legislativo, estas pesquisas não ajudam. Para estes, as mais importantes são as pesquisas qualitativas não ganham capas de jornais. Estas caem nas mãos dos estrategistas e consultores políticos para formular toda campanha e comunicação do candidato. Isso mesmo, sua campanha gira em volta do eleitor. E para entender o eleitor, é preciso entender como ele funciona.

As leis do eleitor

O eleitor brasileiro, em média, é conduzido por duas simples leis. A lei da indiferença e a lei da procrastinação. Isto quer dizer que, geralmente, ele inicia o seu processo de decisão alguns dias antes das eleições. Isto é, ele tende a adiar ao máximo sua decisão de voto. Certamente, esta lei foi válida para as eleições até hoje, entretanto, alguns analistas consideram que haverá um interesse maior e mais disposição com as eleições deste ano. De qualquer forma, candidatos à cargos proporcionais, isto é, para o legislativo devem direcionar sua estratégia de campanha ainda de acordo com estas regras.

As fases de interesse

Sabemos que o eleitor inicia seu processo de decisão perto das eleições, isto quer dizer que no início da campanha ele é indiferente aos apelos eleitorais. Entender as fases do eleitor é importante para sincronizar certas ações de marketing eleitoral.

Indiferença – Esta fase começa 3 meses antes das eleições. Considerando a redução do período de campanha para 45 dias, pode ter certeza que o eleitor brasileiro manterá sua fase de indiferença até iniciar o período eleitoral. Durante este período, salvo raras exceções, o eleitor não estará interessado em conhecer os candidatos à cargos de deputados ou senadores.

Indefinição – Quando começa o período de campanha eleitoral, o eleitor começa a se animar, mas antigamente precisava esperar 2 meses antes das eleições para começar a pensar sobre os possíveis candidatos. Com as novas regras de campanhas, podemos prevê que o eleitor comece a definir seus candidatos faltando 30 dias para as eleições.

Indecisão – Nesta fase o eleitor já tem uma leve noção quais são os candidatos, mas ainda se permanece indeciso. Antigamente esta fase se iniciava faltando um mês para as eleições, este ano, aposte que iniciará faltando 15 dias.

Simpatia – Esta é a fase mais crucial, uma vez que o eleitor criou simpatia por seu candidato. Entretanto, como o período eleitoral encurtou, provavelmente esta fase só iniciará faltando uma semana ou menos paras as eleições. O que significa que haverá pouco tempo para sua equipe de marketing trabalhar para conquistar o eleitor e levar ele para a última fase.

Adesão – Finalmente o eleitor aderiu à sua campanha e está certo de sua escolha. Este período é importante pois é o momento em que pode virar um potencial militante. Sabemos como grande parte dos votos são influenciados por familiares e conhecidos, portanto, quanto mais adesão o eleitor tiver à sua campanha mais votos ele trará consigo. A má notícia é que esta fase terá duração de pouco dias, isto é, menos de uma semana.

 

O período eleitoral se aproxima e é importante que sua equipe comece a preparar suas estratégias de comunicação e marketing político focadas nas fases do eleitor e como ele reage às eleições. Em outro artigo será tratado sobre o comportamento e aspectos psicológicos do eleitor. Por ora, com uma equipe de alta performance preparada para lidar com seu eleitor nestas fases distintas trará muita prosperidade na urna.

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